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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Cada coisa em seu lugar


A lata de lixo não é o destino certo para tudo que não se qer mais.
Veja alternativas ecológicas para se desfazer de remédios, móveis, eletrônicos e óleo de cozinha usado.
O começo do ano é uma boa época para fazer uma boa faxina em casa e jogar fora tudo o que é superfluo, está estragado ou não se usa mais. Ainda que nem todo mundo faça, a reciclagem de materiais como papel, metal, plástico e vidro, já se tornou bastante popular o que ainda gera muita dúvida é o que fazer com móveis, aparelhos eletrônicos, óleo de cozinha ou remédios vencidos.”As pessoas têm uma necessidade louca de trocar tudo e acabam ficando com um monte de coisas que não querem mais. O problema é que muita gente ainda não sabe o que fazer e acaba jogando tudo no lixo comum. Isso é extremamente prejudicial”, afirma Márcia de Oliveira, coordenadora de projetos da Universidade. Livre do Meio Ambiente, de Curitiba. Diversas cidades brasileiras para os diferentes tipos de resíduos. Por isso, antes de jogar fora vale a pena entrar em contato com a prefeitura para se informar. Confira o destino correto para cada tipo.


Óleo de cozinha



Um litro de óleo despejado no meio ambiente polui um milhão de litros de água. Optando por não jogá-lo na pia ou o lixo estamos colaborando com a preservação do meio ambiente, além de coopera para a inclusão e geração de renda, já que o óleo usado pode ser transformado em sabão vegetal.
O que fazer?
Em Belo Horizonte já existem, diversos postos de coleta de óleo usado. Segundo a prefeitura, após o recolhimento o resíduo é filtrado e comercializado para indústria capazes de transforma-lo em cosméticos, ração animal e combustível. O governo do Distrito Federal também possui um projeto semelhante. O instituto Triângulo, localizado em Santo André(SP), recicla o óleo de cozinha usado e o transforma em sabão ecológico, que posteriormente é vendido. O orgão tem diversos pontos de coleta espalhados em todo o Estado. Mas caso não seja possível levar o material a um ponto de reciclagem, o melhor e fazer é colocar o óleo numa garrafa plástica ou num saco e jogá-lo no lixo, nunca pelo vaso sanitário.

Remédios



Os remédios vencidos acabam sendo jogados no lixo comum ou despejados no vaso sanitário.
Essa prática é bastante perigosa, uma vez que os componentes químicos do medicamento contaminam a água e o solo e podem até ser responsáveis por modificações genéticas nos animais.
Outro perigo é alguém mexer no lixo e acabar entrando em contato com o medicamento.
O que fazer?
Em Curutiba(PR), a prefeitura disponibiliza contêineres próximos aos terminais de ônibus que recebem, entre outros itens tóxicos, medicamentos vencidos. Os morador de São Paulo podem recorrer ás unidades Básicas de Saúde e a cinco novos pontos de coleta, localizados em drogarias dentro dos supermercados do grupo Pão de Açúcar. A expectativa é que em 2011 o projeto alcance todas as drogarias do grupo localizadas em São Paulo e , posteriormente, chegue a 154 farmácias espalhadas pelo País.
É importante lembrar que as embalagens que ficam em contanto direto com o remédio também deve ser entregues.


Móveis e entulhos



Muita gente coloca restos de obra e móveis usados nas calçadas. Porém, além de deixar as ruas da cidade suja e feias, em dias de chuvas estes objetos entopem bueiros e acabam contribuindo para enchentes.
O que fazer?
Na cidade de São Paulo existem atualmente 36 ecopontos(locais de entrega voluntária de entulho, grandes objetos(móveis, poda de árvores, etc) e resíduos recicláveis. Os moradores de Londrina(PR) e Rio de Janeiro também contam com o serviço. Outras cidades promovem campanhas de doação.

Lixo Eletrônico



Têves, aparelhos de som, computadores, eletrodomésticos, celulares, pilhas e baterias são os principais itens do lixo eletrônico. A destinação incorreta desses objetos causa um impacto enorme no meio ambiente, uma vez que ele contém metais pesados, como chumbo, níquel e cádmio, que penetram no solo e podem atingir os rios.
O que fazer?
Em São Paulo, por exemplo, existe o projeto e-lixo maps, que ajuda os moradores a encontrar o posto de coleta mais próximo, outra iniciativa de destaque é a ONG E-Lixo, de Londrina (PR), que recebe os objetos e dá uma destinação ecologicamente correta a eles. Também existe a opção de entrar em contato com o fabricante do eletrônico, que tem a obrigação de receber o objeto e dar a melhor solução para os esquipamentos.


Extinção também ameaça vegetais

Um novo estudo do Jardim Botânio do Reino Unido- o Kew Gardens - em parceria com o Museu de história Naural de Londres e a União Internacional de Conservação da Natureza(IUCN) faz a primeira análise global sobre os riscos da extinção da espécies vegetais, e revela que as plantas estão tão ameaçadas quanto alguns mamíferos, utilizando-se de informações do Kew, como os arquivos de oito milhões de espécies de plantas e fungos, especialmente do Museu de História Natural e seu extenso herbário, além da colaboração de pesquisadores de diversas partes do mundo, o estudo gerou uma lista vermelha de Epécies ameaçadas feita por amostragem.
Das 7 mil espécies avaliadas, quase 22% foram classificadas, o que faz das plantas mais ameaçadas que as aves, igualmente ameaçadas aos mamíferos e menos ameaçadas que anfíbios e corais.Foi constatado que o grupo das gimnospermas é o mais ameaçado, assim como as espécies de ambientes tropicais, os habitats mais degradados.Os processos que caracterizam as principais ameaças á biodiversidade vegetal são a perda de habitats, conversão dos mesmos em sistemas de agricultura e exploração extrativista, ações induzidas pelo homem.
O estudo revelou ainda que quase um terço das espécies(33%) não possuem informaçoes suficientes para uma avaliação de seus riscos de extinção um desafio a mais para os botânicos na área de conservação.