Todos
os anos, 78 milhões de toneladas de peixes e frutos do mar são
capturados nos mares do mundo – quantidade insustentável que
ameaça a vida marinha. Para ajudar a evitar o colapso, varie o
cardápio: além de diminuir a pressão sobre as espécies, você
ainda descobrirá novos sabores.
Você
sabia que há peixes proibidos para consumo e que ainda são
vendidos? Outros, ainda, podem ser comidos, mas com moderação. Mas
claro que também há espécies em abundância no Brasil! Está tudo
super bem explicado no infográfico O mar não está para peixe que
destaca os peixes mais consumidos nas regiões sul e sudeste.
Consulte! (Leia também: O que fazer para recuperar e preservar a
vida marinha?
Eis
algumas outras dicas bacanas para você comer com consciência:
-
Certificações para produtos marinhos, como o Dolphin Safe e o
Friends of the Sea, ajudam a comprar com critério. Eles atestam que
a pesca é feita de forma sustentável, que não há captura de
espécies ameaçadas durante a atividade e que a empresa tem projetos
de responsabilidade social.
-
Comprar carne com origem certificada ou perguntar no açougue quem
são os fornecedores evita o consumo de produtos que venham de áreas
desmatadas ilegalmente na Amazônia. O frigorífico JBS-Friboi e a
marca Taeq, por exemplo, fornecem código de rastreamento que mostra,
pela internet, informações e fotos da origem do alimento. Dá até
para consultar na hora da compra, pelo celular.
-
Prefira frutas, legumes e verduras locais, pois eles emitem menos
gases de efeito estufa no transporte. E opte por produtos da época,
que consomem menos água.
-
Evite o desperdício. Congele a sobra de vinho em formas de gelo e
use-a para cozinhar. O Sesc São Paulo tem receitas para aproveitar
bem os alimentos,http://www.sescsp.org.br/sesc/mesabrasilsp/receitas/index.cfm.
-
Produtos embalados em papel e vidro tem menos impacto no ambiente do
que aqueles em plástico e isopor. Prefira embalar alimentos com
papel manteiga, no lugar do filme plástico.
Na
hora de comprar orgânicos, oriente-se pelos selos de certificação.
Em janeiro de 2011 entrou em vigor uma lei que permite ao Ministério
da Agricultura certificar os produtores com o selo do Sistema
Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica.
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