O norte e o nordeste brasileiro são as regiões que mais sentirão o impacto do aquecimento global nos próximos anos. As altas temperaturas, causadas em parte pelo desmantamento, e as queimadas vêm provocando, ao longo dos anos, uma legião de “refugiados” que deixam seus estados de origem em busca d uma vida “melhor” em outros pontos do Brasil.O fenômeno da desertificação também há é presente em parte do Sudeste.
O país conseguiu diminuir os parâmetros que determinam as influência do desmatamento e das queimadas no total de dióxido de carbono emitido pelo homem, principal causa do efeito estufa, que coloca o Brasil entre os principais emissores do mundo.O aumento previsto para as temperaturas nas próximas décadas em conseqüência do aquecimento do planeta, vai implicar na ampliação da desertificação no País.
Estudo do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas(IPCC, em inglês) revela que a Terra vai se tonar muito quente até o ano 2100 o que significa aumento do nível do mar e catástrofes naturais mais intensas.Embora não haja um estudo que determine as conseqüências no Brasil, especialistas acreditam na possibilidade de surgirem furacões, o que atualmente não existe.
A degradação das terras secas, causa sérios problemas econômicos. De acordo com o secretário executivo do Forúm Brasileiro de Mudanças Climáticas(FBMC), Luiz Pinguelli Rosa, o Brasil pode ter a produção agrícola diminuída drasticamente com alteração nos fenômenos climáticos.Segundo ele, a desertificação
poderá alterar a estrutura social na região do semi-árido.
-As colheitas diminuirão e a comida pode não ser suficiente. Haveria, com isso, um desequilíbrio populacional muito grande-alerta.
Estimativas das Nações Unidas apontam que uma dieta nutricional adequada para a população mundial implicaria na triplicação da produção de alimentos ao longo das próximas cinco décadas, o que não seria possível com a desertificação.
No Norte do País, a temperatura média , entre 2090 e 2100, será até 5ºC superior ao índice médio histórico. Se a previsão se confirmar, a paisagem da Floresta Amazônica deverá dar lugar a uma savana semelhante ao cerrado do Centro-Oeste.
Medidas que ajudam a combater o efeito estufa
A emissão de certos gases na atmosfera, tanto os provocados pela ação do homem, como pelos ecossistemas, provoca um resultado
natural denominado efeito estufa.Desde as épocas mais remotas, graças ao acúmulo de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso-os principais causadores da modificação ambiental-permitiu-se o aquecimento da atmosfera terrestre, possibilitando a vida em detrimento ás baixíssimas temperaturas que envolviam o planeta.
Mas nos últimos 150 anos, os gases tiveram sua concentração aumentada de forma acelerada, e o agravamento se deve ás atividades humanas, principalmente ao uso maciço dos combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural.A poluição, o desmatamento e o lixo são alguns dos maiores responsáveis por aumentar de forma estarrecedora a temperatura na Terra.Como podemos atuar para diminuir seus efeitos?
O consumidor, no seu dia-a-dia, esquece que pode ajudar a amenizar o efeito estufa.Um exemplo de que como ato simples pode fazer a diferença é a substituição de geladeiras antigas por outras menos poluentes.
Outra medida a ser feita é evitar soltar balões por estes terem enorme possibilidade de caírem em florestas e áreas de matas, contribuindo para queimadas.Também não se deve atear fogo em pneus, por este exalarem uma fumaça preta bastante poluente.
A energia elétrica consumida pelas casas se origina das hidrelétricas em sua maioria.Mesmo produzindo uma energia limpa e renovável, elas acabam por esmagar árvores e florestas, ajudando a agravar o efeito estufa.
Os donos de veículos, como carros e caminhões devem procurar tomar providências para que seus meios de transporte sejam menos poluidores.Os modelos de automóveis flex, que apresentam a opção de gasolina e álcool, podem ser uma opção menos agressora ao meio ambiente.
Especialista alerta sobre desperdício
O agravamento do efeito estufa origina-se do mentano, que pode chegar á atmosfera através de diversas fontes humanas, O nocivo gás vem do lixo doméstico, uma vez que ele vai para os terrrenos sanitário, em seu processo de decomposição, acaba gerando o gás prejudicial.
-Devemos consumir, alimentos na medida certa, evitando o desperdício de matéria orgânica, que, acumulada nos lixões, contribui para o malefício da atmosfera.
Novas campanhas informativas sobre o assunto deveriam existir-reforçou Lisa Gunn, especialista em Ciência Ambiental no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor(Idec).
A economia energética e a consequente contribuição na queda dos fatores precursores do efeito estufa pode ser feita, segundo Lisa, a partir de uma simples troca por lâmpadas ecônomicas.Outra medida é o desligamento total de eletrodomésticos.
-Evitar o stand-by nos aparelhos já ajudaria a diminuir o consumo-acrescentou.
Sobre as geladeiras, as novas peças comercializadas não possuem clorofluorcarbono(CFC) e as recolhidas terão o gás encaminhado para uma central de regeneração.
-A troca é benéfica para o meio ambiente, pois elimina a poluição e a subida de um inimigo para a atmosfera-afirmou.