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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pesquisa revela que uma espécie ficou com metade do tamanho ao longo do período

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Nova espécie, parecida com uma hiena (foto), diminuiu do tamanho
de um urso para o de um coiote e ficou assim por 200 mil anos
Uma pesquisa da Universidade da Flórida revelou que os mamíferos diminuíram de tamanho durante o aquecimento global que ocorreu há 55 milhões de anos. O estudo mostra uma nova espécie que ficou com metade do tamanho de seus ancestrais enquanto durou o período. Chamado Palaeonictis wingi, o animal diminuiu do tamanho de um urso para o de um coiote e ficou assim por 200 mil anos, quando a temperatura da Terra aumentou quase dez graus Celsius. Depois desse aquecimento, o planeta esfriou e o animal voltou a crescer.
Segundo o autor do estudo, Stephen Chester, estudante de doutorado da Universidade de Yale, os pesquisadores já sabiam que “mamíferos herbívoros ficaram menores durante o primeiro Eoceno (há 55 milhões de anos), quando o aquecimento global aconteceu, provavelmente por causa de níveis elevados de dióxido de carbono”.

Seu colega de pesquisa, Jonathan Bloch, curador do museu de paleontologia de vertebrados do Museu de História Natural da Flórida, explica o que surpreendeu na pesquisa.
- Esse estudo mostra que a mesma coisa aconteceu com alguns carnívoros, o que sugere que outros fatores podem ter tido um papel importante em sua evolução.

Em 2006, os pesquisadores descobriram uma mandíbula quase completa do animal em uma bacia do Estado americano do Wyoming, durante um expedição de coleta de fósseis chefiada por Bloch. O pesquisador disse que as novas descobertas podem ajudar os cientistas a entender melhor o impacto do atual aquecimento global.
Os cientistas dizem que a Terra passou por períodos de aumento nos níveis de dióxido de carbono durante o período de aquecimento, mas eles ainda não entendem o que fez os mamíferos encolherem.
Uma teoria é de que o CO2 diminuiu os nutrientes das plantas, fazendo com que os mamíferos herbívoros diminuíssem de tamanho. Bloch diz que a nova espécie recém-descoberta consumia carne, o que significa que os nutrientes das plantas não foram os únicos responsáveis.
Os mamíferos que vivem em climas mais quentes tendem a ser menores do que os que vivem em lugares mais frios. Por exemplo, os ursos que vivem no Estado americano de Montana geralmente são menores do que os que vivem no Alasca.

Bloch explicou que um dente desse animal foi descrito há 20 anos, mas os cientistas não tinha informações suficientes para dar um nome á nova espécie até encontrar a mandíbula.

Fonte:http://www.r7.com/