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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Acontecimento do aquecimento global no mundo


Índia
Fazendeiro de Narinampura,vilarejo próximo à cidade de Ahmedabd, cultiva campo seco, Monções de junho, cruciais para as plantações de grãos, atrasaram este ano e tempo árido demais deve prejudicar a colheita.
China
O País também foi afetado por secas brutais em fevereiro, chão rachado na província de Yunnan.Na região oeste, a estimativa é que 3,56 milhões de hectares de grãos plantados se perderam em função da falta de chuvas.
Argélia
No tempo seco, queimada se espalha rápido pela floresta.Em alguns países africanos, temperatura bateu recorde e passou de 50ºc.
Vietnã
Camponês observa campo de cultivo de arroz destruído pelo calor.Seca de julho, que rachou o solo, foi considerada pelo governo a pior no país nas últimas 2 décadas.
Situação de agricultores é crítica.
Filipinas
Em marco colheita de milho em diversas regiões da Ásia foi prejudicada pela seca.Na foto, agricultor mostra espiga que não se desenvolveu em função da falta de água.Estragadas, diversas colheitas foram descartadas.
Afeganistão
Calor e seca pouco comuns durante o inverno no país, em janeiro, provocaram temor de que a situação de muitas famílias se agravasse. Na foto, moradores de região próxima à capital Cabul buscam água em uma fonte pública.

Canela

Vendavais de mais de 100 KM/H provocaram destruição no Rio Grande do Sul.
Chapecó
Queda de temperatura foi marcada por uma geada que destruiu plantações em Santa Catarina semana retrasada.
Cabrobó
Gado morto de fome na seca no interior de Pernanmuco neste mês.Calor tem castigado sertanejos no Nordeste brasileiro este ano.

"Haverá cada vez mais secas no Brasil"




O presidente da Comissão de meteorologia Agrícola da WMO, o neozelandês Kim Salinger, alerta que o aqueicmento global é crítico e que, se o consumo de energia e combustível não diminuir, o planeta não aguentará.
Estão acontecendo mais desastres naturais do que antes?
Há dois aspectos.Primeiro, tem mais gente em locais vulneráveis, áreas de risco, e, quanto algo acontece, o imposto é maior. Mas há também o aquecimento global, que provoca o aumento de ondas gigantes, secas, invernos mais intensos, enchentes.Com as mudanças que aconteceram, estamos mais sujeitos a eventos extremos.
Como isso se dá no Brasil?
Há desde as enchentes em Alagoas e Pernambuco, que estão relacionadas ao fenômeno “La Niña”, até as secas.Haverá cada vez mais seas no Brasil.Com a temperatura mais quente, a evaporação é mais rápida e os solos secarão com mais frequência.Isso não é bom para a agricultura.Estamos preocupados.
Há cientistas que contestam o aquecimento global, nâo?
Isso é besteira.Se olhar os dados, a década de 200 é a mais quente desde 1850(quando as medições começaram).Os oceanos estão mais quentes, as camadas de gelo estão derretendo, o aquecimento global é um fato concreto.Quanto mais cedo agirmos, melhor.A situação é grave e temos que nos preocupar.Temos que passar a usar energia solar e eólica.Aqui no Brasil tem muito sol.É preciso aproveitar isso.Não faz sentido, por exemplo, usar energia elétrica para esquentar a água de um banho.

Acredita que as pessoas dão a atenção necessária para as alterações climáticas em curso?
Ainda não deram mais atenção à crise financeira e deixaram essa que é gravíssima de lado.
Fazemos negócios como sempre fizemos, ainda não houve mudanças. A previsão é que a população cresça muito nas próximas décadas e temos que ser inteligentes para o globo suportar tanta gente.Temos que mudar costumes,todos nós.

Meteorologistas revelam pessimismo com o clima do planeta


Principais meteorologistas do mundo revelam pessimismo com o clima do planeta e preveem dificuldades na agricultura


A organização Mundial de Meteorologista(WMO, da sigla em inglês), agência da Organização das Nações Unidas(ONU) responsável por monitorar o clima do planeta, prevê que nos próximos anos será cada vez mais difícil plantar e colher alimentos devido ao aquecimento global.

O alerta foi feito durante o seminário internacional “Crise de subsistência dos produtores rurais:alimentação ameaçada pelas mudanças climáticas”, realizado em julho em Belo Horizonte(MG) pela associação suíca independente media21.Segundo os cientistas, eventos climáticos serão mais comuns e os agricultores, especialmente os de países pobres, serão os principais afetados.

“A produção de alimentos ficará mais difícil e as secas atingirão de maneira drástica boa parte da África.Em algumas regiões em que4 nunca foi possível plantar, como a Sibéria e parte do Canadá, será possível começar a produzir, mas, em termos globais, as perdas serão muito maiores que os ganhos que teremos com a mudança de temperatura”, explicou o secretário-geral da WMO, o francês Michel Jarraud.Ele ressalta a necessidade de medidas urgentes para tentar frear o aquecimento global e prevê problemas graves.O calor e as secas não são os únicos sinais da mudança de temperatura.O desequilíbrio nas correntes marítimas e ventos provoca também invernos mais rigorosos e temporais, além de outros eventos drásticos.

No Brasil, nas últimas semanas houve registros de situações extremas em diferentes regiões.No Mato Grosso do Sul, cerca de 3 mil bois morreram de frio próximo à fronteira do Paraguai.Em Chapecó(SC), agricultores tiveram dificuldades com uma geada forte que destruiu parte das plantações.No Acre e em diversos outros pontos da Floresta Amazônica, o tempo seco e os ventos agravaram o risco e os danos das queimadas, comuns nesta época do ano, Em Canela(RS), ventos de mais de 100Km/h arrancaram o telhado de casas e provocaram estragos graves.

No nordeste,depois da chuva que destruiu cidades inteiras em Alagoas e Pernambuco, sertanejos agora sofrem com a seca.

Isso só para citar fatos recentes no Brasil.

Há relatos de intempéries em todos os cantos do mundo e, de acordo com as WMO, elas devem ser cada vez mais comuns.”As mudanças provocam também outros estragos.Na agricultura pode favorecer a disseminação de fungos e pragas, por exemplo”,ressalta Jarraud, destacando a importância da colaboração internacional entre os meteorologistas.Segundo ele, uma rede bem organizada de previsão e troca de informações pode ajudar a minimizar desastres e disseminação de males, inclusive na área da saúde.”As chuvas podem levar a epidemias de cólera, dengue e malária, doenças que podemos tentar prevenir. As secas favorecem doenças como meningite”.

Entre as recomendações da WMO para tentar minimizar o aquecimento global. Estão a redução de consumo de recursos naturais, o plantio de árvores e o combate ao desmatamento, o uso de transporte alternativo, incluindo caminhadas e bicicletas, em vez de carros, a reciclagem de recursos naturais e o uso de energias renováveis como luz solar e vento.

“Todos temos que trabalhar juntos, nenhum país pode fazer isso sozinho”, afirmo o secretário-geral da WMO.