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sexta-feira, 16 de março de 2012

Desmatamento na Indonésia contínua




Assim como já foi denunciado, o desmatamento na Indonésia continua. Segundo o Greenpace(que se manteve durante um ano em investigação sigilosa), a Asia Pulp and Paper(APP), terceira maior produtora de papel do mundo, continua desmatando ilegalmente e pondo em risco espécies já ameaçadas.
Tigres de Sumatra(espécie em extinção, restam apenas 400 soltos na selava), orangotangos e elefantes estão sendo dizimados, com tamanho estrago que as empresas causam em troca de lucro. A principal motivadora dessa tragédia é a APP. A retirada de madeira de lei foi proibida em 2001, mais pelo menos 180 mil hectares da floresta de turfa da Sumatra(área que corresponde a mais de duas vezes a cidade de Nova York) foram desmatados em concessões agora controladas pela APP.
As florestas da Indonésia já eram , e continuam sendo, destruídas para dar lugar a plantação de palma-seu fruto possui o óleo de palma(conhecido também como óleo de dendê) que pode ser usado tanto na produção de alimentos, cosméticos e de biocombustível).Outras grandes empresas responsáveis pela destruição das florestas na Indonésia são:Nestlé, Procter&Gamble e Uniliver.As extrações ilegais são responsáveis por colaborar para o agravamento do aquecimento global, já que a vegetação nativa na Indonésia representa um dos maiores estoques de carbono do mundo e sua queima corresponde a 4% das emissões globais de gás carbônico(co2).
Converter florestas em plantações libera mais dióxido de carbono na atmosfera do que queimar biocombustível no lugar do diesesl. O Greenpace lançou o aviso de que se não forem tomadas medidas drásticas o mais rápido possível para impedir o desmantamento na Indonésia, as suas florestas poderão desaparecer dentro de dez anos.
Em um ano de investigação sigilosa, o Greenpace descobriu que a terceira maior produtora de papel e celulose do mundo, a Asia Pup And Paper, tem violado sistematicamente a Lei da Indonésia para proteção das madeiras de lei(espécies resistentes empregadas principalmente na construção civil – o Mogno por exemplo), e a lista de árvores protegidas internacionalmente, definida na Convenção sobre o Comércio Internacional de espécies da Fauna e Flora(CITES, sigla em inglês).O escândalo expõe outras importantes marcas como Xerox, National Geographic e Danone, como compradores e multiplicadores dessa cadeia criminosa.
Na fábrica Indah Kiat Perawang, da APP, numerosas toras de madeira de lei foram encontradas, misturadas a outras espécies da floresta á espera de ter sua polpa retirada. Da fábrica de celulose, que é recheada de madeira de lei retirada ilegalmente, foram colhidas amostras de 46 exemplares, com ilegalidade confirmada pelo instituto de Tecnologia e Biologia da Madeira, da Universidade de Hamburgo, na Alemanha.
O relatório da investigação do Greenpace foi entregue ao Ministério do Meio Ambiente do País, e também será transmitido á polícia Indonésia. E que a justiça seja feita.