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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ajude o planeta


Alguns hábitos ajudam a economizar e ainda reduzem os impactos no meio ambiente.
Água
  • lavar o carro somente com pano molhado, e não com mangueira.
  • Fechar a torneira enquanto se escova os dentes.
  • Fechar o chuveiro enquanto se ensaboa ou usa xampu.
  • Em dia de faxina, armazenar em baldes a água que sai fria do chuveiro, enquanto espera esquentar.
  • Usar máquinas de lavar louça e roupa somente quando estiverem cheias.
Energia
  • Apague as luzes de dia ou em cômodos vazios.
  • Escolha eletrodomésticos com maior eficiência energética.
  • Consuma menos água quente
  • Chame só um elevador e não dois ao mesmo tempo.Use escadas.
Poluição
  • Economize gás de cozinha.
  • Abaixe a chama do fogão assim que ferver.Use a panela de pressão e evite ficar abrindo a porta do forno a todo instante.
  • Sempre que puder,deixe o carro na garagem e caminhe ou vá de bicicleta.Também prefira automóveis movidos a álcool ou biodiesel e faça revisões periódicas no veículo para reduzir as emissões de poluentes.
  • Recicle em casa, separando o lixo seco o orgânico.Evite produtos com muitas embalagens.
  • Use o mínimo necessário de papel e evite imprimir sem necessidade.





Seca, guerras, doenças e morte

Países ricos terão maior facilidade para se adaptar ás mudanças provocadas pelo aquecimento global, que devem desacelerar o crescimento das nações em desenvolvimento e aumentar a instabilidade em regiões como a África e o O riente Médio.

América do Norte

Chuvas deverão provocar alagamentos na bacia do rio Mississipi, o que demandará grandes invesimentos em mecanismos de controle de enchentes.Por outro lado, a água disponível para agricultura na Califórnia, estado responsável por 13% das colheitas americanas, diminuirá.Com o derretimento do Ártico - facilitará a navegação pela região -Estados unidos e Canadá podem entrar no atrito pela soberania do território.O exército americano será cada vez mais convocado para missões humanitárias, e o país será procurado por imigrantes vindos da América Latina.

Caribe e América Central

O Caribe deverá sofrer com inundações e aumento no número de furacões e tempestades.Com isso, a receita vinda do turismo diminuirá, causando problemas econômicos.No continente, haverá redução da água disponível. e das safras de arroz.
O fluxo migratório para os Estados Unidos ficará mais intenso.

América do Sul

As produções de arroz, trigo e milho deverão sofrer forte diminuição,até a segunda metade desse século, a redulão da água doce disponível terá sido moderada.No Brasil, a bacia do rio Amazonas poderá secar se a temperatura média subir mais de 2ºc.Isso levará a degradação da floresta amazônica e a consequente redução na biodiversidade e na capacidade de absorção de dióxido de carbono, gás que é um dos vilões do aquecimento global.

Europa

O maior problema para o continente será a pressão sofrida por fluxos migratórios dos países do leste europeu e o norte da África o que poderá levar a conflitos.O sul do continente sofrerá mais com a redução da água disponível, e a produção de grãos e cereais diminuíra moderadamente.
Segundo James Lovelock, o deserto do Saara invadirá o continente, em 2040, a capital da Alemanha, Berlim, será tão quente quanto Bagdá, no Iraque.

Rússia

O país será um dos primeiros a perceber os impactos do aquecimento global, com grande queda na produção de alimentos até a segunda metade do śeculo.
O aumento das chuvas levará a maior disponibilidade de água, mas triplicará a ocorrência de safras ruins.Isso pode levar a conflitos por alimentos dentro da Rússia. O derretimento do gelo do Ártico facilitará a navegação pela região, o que aumentará o interesse de Japão e China pela área e a possiblidade de conflitos.

Ásia

A china terá reduções nos níveis de água e de produção de alimentos, bem como na pesca nos deltas dos rios, e o pais terá que lidar com imigrantes do sudeste da Ásia.Os ventos conhecidos como monções, que ocorrem nas regiões sul e sudeste do continente,ficarão mais quentes e úmidos, o que levará a um pequeno aumento na disponibilidade de água.
No entanto, a variação de intensidadee entre as monções demandará investimentos na construção de resevartórios.A disputa poir recursos hidrícos pode aumentar a tensão entre países do sul da Ásia.O aumento do nível do mar será especilamente preocupante para paises baixos e com grandes populações, com Cingapura e Bangladesh.O país que possivelmente receberá maior quantidade de imigrantes será a já superpopulada Índia.

Oriente Médio

A região sofrerá grandes quedas na produção de alimentos e diminição moderada na disponibilidade de água.A Maioria dos países da região depende de importações de água e comida, e a intensificação dos problemas não irá colaborar para a hoje frágil estabilidade política da área.Há espaço para o crescimento do terrorismo.

África

A diminuição das chuvas reduzira a produção de alimentos, e a aridez deverá formar levas de refugiados com destino á Europa.O delta do rio Nilo poderá sofrer com inundações, e é possível que o Egito e a Etiópia entrem em guerra pelo controle de água.O mesmo deve ocorrer entre Niger e Nigéria, Camarões e Nigéria, Senegal e Mauritânia, Gana e Burkina Faso, Angola e Namibia e Angola e Botswana.
A malária deverá se espalhar especialmente pelo Quênia.

Oceania e Ilhas do Pacífico e Índico

A Austrália sofrera leve redução na produção de alimentos, mas o grande problema do país é a seca,que pode ser agravada com alterações nos regimes de chuvas.As ilhas nos oceanos Pacifico e Índico sofrerão muito com enchentes e desastresa meterorológicos, como furacões.A pssobilidade de algumas ilhas sumirem é remota, mais a indústria de pesca deve ser fortemente afetada.


Risco de Epidemias pelo Mundo

Áreas densamente povoadas em países em desenvolvimento serão os locais onde surgirão doenças tão devastadoras como a Aids e o Ebola.





Previsões sombrias

Outras teorias científicas para o fim do mundo ou da humanidade

2014

Com impacto equivalenta á explosão de 20 milhões de bombas atômicas, um asteróide pode colidir com o planeta em março de 2014.Segundo o Centro de imnformação Britânico sobre objetos próximos da terra, o asteróide se aproxima a uma velocidade de 115 mil km/h.Mas a chance de colisão é de uma em 909 mil.
Suposta descoberta da Nasa, a chamada "Nuvem do Caos" seria uma massa de poeira de cerca de 16 milhões de quilômetros de largura expelida por um buraco negro situado a 28 mil anos-luz da Terra.Ela teria este nome porque dissolve tudo o que encontra em seu caminho, como cometas, asteróides, planetas e estrelas inteiras.Sua chegada, estimada para julho de 2014 , poderia acabar com nosso sistema solar.

2102

Outro asteróide de 500 metros de comprimento e um bilhão de toneladas, pode colidir com a Terra em maio de 2102.Segundo a Nasa, a chance é de uma em mil.Caso ocorra, o asteróide poderá liberar 10 mil megatons de energia, o equivalente á explosão de todas as armas nucleares, existentes no planeta.

2108

Nos próximos cem anos, há 50% de chance que grandes incidentes causem um enorne retrocesso á humanidade.Segundo Martin Rees, astônomo da Royal Society e do King's College da Universidade de Cmbgridge, na Inglaterra, os maiores riscos aos seres humanos e ao planeta seriam terrorismo nuclear, vírus mortais de laboratórios e técnicas de engenharia gentética que poderiam alterar o caráter do homem.

Fim a 7,5 bilhões de anos

Apesar de distante, o fim do mundo já começou, segundo o astrofísico Donald Browhlee e o paleontólogo Peter Ward, ambos da universidade de Washington, nos Estados Unidos.Eles compararam a duração da vida da Terra a um relógio; nosso Planeta está ás 4h30, o que siginifica 4,5 bilhões de anos, ás 5 horas, os reinos animal e vegetal chegarão ao fim.Após 12 bilhões de anos, a Terra será absorvia pelo sol e não sobrará nada.

Prevendo o pior:Na Noruega, cofre estoca sementes de todos os alimentos do planeta como precaução.



O início do fim


Por todo o mundo, humoristas caracterizaram os profetas do Apocalipse como sujeitos vestindo túnicas e portando cartazes com previsões catastróficas. Mas na realidade,quem lida com o campo das possibilidades sombrias são cientistas munidos de dados e tecnologia.E,se não garantem que o mundo vai acabar, não hesitam em dizer que o homem,ou pelo menos a civilização, corre esse risco. Um deles é o britânico James Lovelock, que prevê a morte de 6 bilhões de pessoas até 2100 e um mundo insuportável de se viver já em 2040. Tudo por conta do aquecimento global. E ele não é um maluco qualquer:LOvelock, de 88 anos, foi um dos pioneiros na luyta pela preservação do meio ambiente, ainda nos anos 70, e criou a teoria de Gaia, que vê o mundo como um enorme organismo vivo.Segundo ele, os efeitos do aquecimento do planeta não podem mais ser evitados, mesmo que se diminua drasticamente a emissão dos gases apontados como os responsáveis pelo fenômeno, e que a energia nuclear seja amplamente adotada, como defende.Isso levará a diversas mudanças como o aumento do nível dos oceanos e a maior ocorrência de períodos de calor como o verão europeu de 2003, que matou cerca de 30 mil pessoas.Essas mudanças, por sua vez, terão impactos políticos e econômicos, aumentado a possibilidade de guerras, por exemplo, pelo controle da fontes essenciais á sobrevivência humana."Quando diminuir a importância do petróleo, haverá disputas por outros recursos, como a água". Soma-se isso o risco cada vez maior do desenvolvimento de novas epidemiais á medida que a densidade populacional aumenta e o homem toma contato com regiões desconhecidas, como mostrou estudo publicado naz revista científica "Nature". O que corre mais risco é a civilização; os seres humanos são resistentes o suficiente para que sobrevivam, e Gaia é ainda mais resistente", escreveu ele no livro, "A Vingança de Gaia". Lovelock recomenda aos governos que comecem a preparar uma "retirada sustentável" das zonas de maior risco enquanto a humanidade ainda tem tempo e energia. Mas nem todos concordam com ele. O governo brasileiro, por exemplo, considera a visão alarmista, e crê que ainda é possível consertar o estrago feito.Para isso, aposta na redução do uso de petróleo e em fontes renováveis como as hidrelétricas para produção de energia. Os projetos para se adaptar ás mudanças, e não apenas tentar evit=a-las, ganharam força apenas recentemente."Durante muito tempo se cuidou muito mais dos planos de redução dos gases de efeito estufa", diz Adriano Santhiago de Oliveira, analista da Secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.Entre as iniciativas nacionais estão estudos da Empresa Brasileira de Pesquisão Agropecuária(Embrapa) sobre o impacto do aquecimento global na agricultura e a possível transferência de algumas colturas para outras regiões. Para outros epecialistas, a luta pela permanência de nossa sociedade no planeta passa por um conjunto amplo de medidas. "A mudança climática é um dos fatores complicadores, como são as guerras e a pobreza.A pessoa não pensa em cuidar de um rio se não tem o que comer", podera o geógrafo Francisco Mendonça, pós-doutor pela Universidade de Paris e professor da Universidade Federal do Paraná, qaue há 20 anos estuda as mudanças climáticas.

Fenômeno da desertificação


O norte e o nordeste brasileiro são as regiões que mais sentirão o impacto do aquecimento global nos próximos anos. As altas temperaturas, causadas em parte pelo desmantamento, e as queimadas vêm provocando, ao longo dos anos, uma legião de “refugiados” que deixam seus estados de origem em busca d uma vida “melhor” em outros pontos do Brasil.O fenômeno da desertificação também há é presente em parte do Sudeste.
O país conseguiu diminuir os parâmetros que determinam as influência do desmatamento e das queimadas no total de dióxido de carbono emitido pelo homem, principal causa do efeito estufa, que coloca o Brasil entre os principais emissores do mundo.O aumento previsto para as temperaturas nas próximas décadas em conseqüência do aquecimento do planeta, vai implicar na ampliação da desertificação no País.
Estudo do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas(IPCC, em inglês) revela que a Terra vai se tonar muito quente até o ano 2100 o que significa aumento do nível do mar e catástrofes naturais mais intensas.Embora não haja um estudo que determine as conseqüências no Brasil, especialistas acreditam na possibilidade de surgirem furacões, o que atualmente não existe.
A degradação das terras secas, causa sérios problemas econômicos. De acordo com o secretário executivo do Forúm Brasileiro de Mudanças Climáticas(FBMC), Luiz Pinguelli Rosa, o Brasil pode ter a produção agrícola diminuída drasticamente com alteração nos fenômenos climáticos.Segundo ele, a desertificação
poderá alterar a estrutura social na região do semi-árido.
-As colheitas diminuirão e a comida pode não ser suficiente. Haveria, com isso, um desequilíbrio populacional muito grande-alerta.
Estimativas das Nações Unidas apontam que uma dieta nutricional adequada para a população mundial implicaria na triplicação da produção de alimentos ao longo das próximas cinco décadas, o que não seria possível com a desertificação.
No Norte do País, a temperatura média , entre 2090 e 2100, será até 5ºC superior ao índice médio histórico. Se a previsão se confirmar, a paisagem da Floresta Amazônica deverá dar lugar a uma savana semelhante ao cerrado do Centro-Oeste.

Medidas que ajudam a combater o efeito estufa

A emissão de certos gases na atmosfera, tanto os provocados pela ação do homem, como pelos ecossistemas, provoca um resultado
natural denominado efeito estufa.Desde as épocas mais remotas, graças ao acúmulo de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso-os principais causadores da modificação ambiental-permitiu-se o aquecimento da atmosfera terrestre, possibilitando a vida em detrimento ás baixíssimas temperaturas que envolviam o planeta.
Mas nos últimos 150 anos, os gases tiveram sua concentração aumentada de forma acelerada, e o agravamento se deve ás atividades humanas, principalmente ao uso maciço dos combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás natural.A poluição, o desmatamento e o lixo são alguns dos maiores responsáveis por aumentar de forma estarrecedora a temperatura na Terra.Como podemos atuar para diminuir seus efeitos?
O consumidor, no seu dia-a-dia, esquece que pode ajudar a amenizar o efeito estufa.Um exemplo de que como ato simples pode fazer a diferença é a substituição de geladeiras antigas por outras menos poluentes.
Outra medida a ser feita é evitar soltar balões por estes terem enorme possibilidade de caírem em florestas e áreas de matas, contribuindo para queimadas.Também não se deve atear fogo em pneus, por este exalarem uma fumaça preta bastante poluente.
A energia elétrica consumida pelas casas se origina das hidrelétricas em sua maioria.Mesmo produzindo uma energia limpa e renovável, elas acabam por esmagar árvores e florestas, ajudando a agravar o efeito estufa.
Os donos de veículos, como carros e caminhões devem procurar tomar providências para que seus meios de transporte sejam menos poluidores.Os modelos de automóveis flex, que apresentam a opção de gasolina e álcool, podem ser uma opção menos agressora ao meio ambiente.

Especialista alerta sobre desperdício

O agravamento do efeito estufa origina-se do mentano, que pode chegar á atmosfera através de diversas fontes humanas, O nocivo gás vem do lixo doméstico, uma vez que ele vai para os terrrenos sanitário, em seu processo de decomposição, acaba gerando o gás prejudicial.
-Devemos consumir, alimentos na medida certa, evitando o desperdício de matéria orgânica, que, acumulada nos lixões, contribui para o malefício da atmosfera.
Novas campanhas informativas sobre o assunto deveriam existir-reforçou Lisa Gunn, especialista em Ciência Ambiental no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor(Idec).
A economia energética e a consequente contribuição na queda dos fatores precursores do efeito estufa pode ser feita, segundo Lisa, a partir de uma simples troca por lâmpadas ecônomicas.Outra medida é o desligamento total de eletrodomésticos.
-Evitar o stand-by nos aparelhos já ajudaria a diminuir o consumo-acrescentou.
Sobre as geladeiras, as novas peças comercializadas não possuem clorofluorcarbono(CFC) e as recolhidas terão o gás encaminhado para uma central de regeneração.
-A troca é benéfica para o meio ambiente, pois elimina a poluição e a subida de um inimigo para a atmosfera-afirmou.

Degelo no Ártico


A cada década, o Ártico perde 15% de sua superfície gelada.A constatação foi feita pelo meteorologista canadense Michel Béland.O especialista também afirmou em Barcelona, onde foi participar do ciclo de conferências por ocasião do Ano Polar Internacional, que o fenômeno está ocorrendo no dobro da velocidade prevista.
Segundo ele, se essa tendência for mantida, o gelo no Ártico não desaparecerá só no final do século, mais daqui a 30 ou 40 anos.”As observações apontam nesta direção”, disse Béland, que tem ais de 25 anos dedicados ao estudo do clima polar e preside a comissão de Ciências da Atmosfera da Organização Metereológica Mundial.
O metereologista também advertiu que as mudanças provocarão o desaparecimento de todo o gelo do Ártico no verão.Afirmou que isso afetará toda a população do planeta.
Ele ressaltou que alguns cientistas acreditam que esse degelo em massa poderia aumentar o nível do mar em até seis metros, o que deixaria milhões de pessoas deslocadas.
Béland lembrou que os pólos são as zonas do planeta onde, devido ás suas características atmosféricas e climáticas, os efeitos da mudança são mais intensos.Por isso, assinalou, “o que acontece nesse lugar serve de aviso sobre o que pode ocorrer no resto do planeta”.
A cobertura de gelo no hemisfério norte atingiu recentemente o minimo histórico, batendo um recorde negativo desde o início das observações.A cobertura de gelo no Ártico agora é de apenas 2,9 milhões de quilômetros quadrados.Houve uma queda de 27% em relação ao recorde de mínima anterior, registrado em 2005.
Devido ao assustador degelo, a chamada passagem Noroeste ficou completamente livre, abrindo uma rota historicamente instransponível entre a europa e a Ásia no Ártico, que liga o Atlântico ao Pacífico.A abertura foi registrada em imagem de satélite pela Agência Espacial Européia(ESA), mostrando a variação entre 2005e2007.
Já no Pólo Sul acontece o oposto.A cobertura de gelo o hemisfério
sul bateu novo recorde de máxima desde o início das observações por satélites, em 1979.A cobertura atualmente alcança 16,26 milhões de quilômetros quadrados contra o recorde prévio de 16,03 milhões, uma variação de 1,4% em relação á máxima histórica anterior.
Em menos de 50 anos, o gelo do Ártico pode desaparecer. A previsão é do catedrático de ecologia da Universidade do Alasca
Fairbanks(EUA), E.Stuart Chapin. Ele explicou que isso pode acontece em conseqüência das mudanças climáticas, que, segundo alertou, estão ocorrendo de forma muito mais rápida do que se previa.
Os resultados das pesquisas de Chapin a respeito do aquecimento no Ártico e seus efeitos sobre o planeta foram apresentados na fundação BBVA, de Madri.
O relatório também fala da reação das espécies animais e vegetais do aumento das temperaturas.
O pesquisador advertiu que “viveremos um momento crítico para o futuro da biodiversidade e do planeta” e ressaltou que “as decisões dos diferentes países é que determinarão as mudanças que ocorrerão nas próximas décadas”.
Em relação ao relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas(IPCC, em inglês), da Organização das Nações Unidas(ONU), Chapin disse serem “muito conservadores”.De acordo com as pesquisas realizadas por sua equipe, a neve derrete cada vez mais cedo no Ártico, o que acelera a mudança climática na região, a qual registrou, nos últimos anos, as temperaturas mais elevadas em 400 anos.
A neve no Ártico derreteu, em média, dois dias e meio mais cedo por década nos últimos 45 anos, segundo o pesquisador. No Alasca, no mesmo período- de 1961 até agora, ocorreu um aquecimento de verão, que originou também um aquecimento do ar, cuja temperatura se elevou em 2,7 graus Celsius, alcançando as médias mais altas no últimos 75 anos.
Conforme afirmou Chapin, a maior duração da temporada sem neve permitiu a extensão rumo ao norte do Alasca da floresta boreal, que está progressivamente preenchendo regiões anteriormente ocupadas pela tundra(vegetação que vive sob frio intenso).



Fome e sede no planeta


O painel Intergovernamental para a Mudança Climática(IPCC, na sigla em inglês) está fechando um relatório, que será divulgado provavelmente no início de abril, abordando a questão do aquecimento global, um dos assuntos mais discutidos no momento, presente quase que diariamente na mídia. O jornal 'The Age' da Austrália antecipou algumas das importantes e gravíssimas conclusões definidas pelos cientistas.
De acordo com o que foi publicado, chegará a bilhões o número de pessoas que passarão fome e sede no planeta por volta de 2080.A escassez de água, que prejudicara a cadeia alimentar, poderá afetar até 3,2 bilhões de seres humanos, em virtude do aumento da temperatura da Terra, segundo o novo estudo. Quanto á fome, a previsão é de que ela atinja até 600 milhões com maiores prejuízos para países pobres, como os da África e Bangladesh.Em contrapartida de inundações litorâneas, com a provável destruição de sete milhões de casas.
O grupo que realizou o estudo divulgou, em Paris, um relatório prevendo que, até 2100, a temperatura média do mundo estará de 2 a 4,5ºC acima nos níveis pré industriais, sendo que a estimativa mais provável é de 3ºC.O documento resumiu a base científica das mudanças climáticas, enquanto o texto de abril detalhará as conseqüências do aquecimento e as opções para se adaptar a ele.
As projeções sobre o aquecimento da Terra são para todo este século.Desde o último relatório, “as evidências da mudança climática ficaram mais claras”, afirmou o presidente do grupo de estudos, Rajendra Pachauri, na abertura da conferência que reuniu, no final de janeiro, mais de 500 especialistas e representantes governamentais.
Na oportunidade, o dirigente deixou claro que é preciso haver um consenso sobre o assunto e não pressões por parte de alguns governos.De fato, é necessário que está questão seja resolvido com um esforço de todos os países.Não há meia medida, não se pode “empurrar com a barriga”, como se diz popularmente.O próprio presidente da nação mais industrializada do mundo, George W. Bush, já reconcheceu a gravidade do problema.
A situação exige uma reação de impacto e definitiva.OU faz agora ou a humanidade vai pagar um preço muito mais caro do que, aliás já está pagando, com as catástrofes.Estará condenada á sua extinção em algumas décadas, conforme admitem ou estudiosos.Não tem como negociar medidas paliativas com a natureza, porque ela é implacável e tem mostrado isso. Os cientistas nunca estiveram tão preocupados como agora, nenhum tema gerou no mundo tanta “fome” de conhecimento cientifico quanto este.Mais de 500 pesquisadores participam do relatório, sendo que a maioria(75%) não havia integrado o grupo que fez a redação da edição de 2001.Foram elaboradas mais de 30 mil sugestões.
Após o documento, o IPC deve adotar outros três ainda este ano. Em 6 de abril, será discutida em Bruxelas uma minuta sobre os impactos, a adaptação e a vulnerabilidade á mudança climática.No dia 4 de maio, será debatido em Bangoc, um relatório sobre a atenuação destes efeitos, já em 16 de novembro, será aprovado, em Valência(Espanha), um documento contendo a síntese para os responsáveis políticos.
Enquanto os representantes do IPCC davam inicio a uma reunião na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(Unesco), perto dali um grupo de ativistas do Greenpeace escalou a Torre Eiffel, onde pendurou cartazes com a seguinte frase:”Não é tarde demais”.
Esperamos não ver esta frase repetida daqui a algum tempo, sem a primeira palavra!