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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Forte tempestade de vento

Forte tempestade de vento derrubou mais
de meio bilhão de árvores na Amazônia

Estudo mostra que a destruição equivale a 30% do desmatamento recente
Alberto César Araújo/21.05.2010/AEAlberto César Araújo/21.05.2010/AE
Especialistas estimam que a destruição das floresta contribui com até 20% das emissões de carbono responsável pelo aquecimento global
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, mostrou que uma forte tempestade de vento que caiu sobre a Amazônia em 2005 foi suficiente para derrubar meio bilhão de árvores.
Os especialistas disseram nesta terça-feira (13) que a pesquisa revela o quanto as florestas do mundo podem ser vulneráveis aos fenômenos meteorológicos violentos ligados às mudanças climáticas.
Foram usados dados coletados por satélites, observações locais e modelos projetados no computador para chegar ao resultado, que calcula a quantidade de árvores derrubadas entre 441 milhões e 663 milhões de árvores no mês de janeiro de 2005.
Segundo os estudiosos, a destruição foi equivalente a aproximadamente 30% do desmatamento causado na região em torno da cidade de Manaus neste ano.
As árvores mortas teriam liberado quantidade de carbono equivalente a mais de um quinto do que é emitido a cada ano com o crescimento da maior floresta do mundo.
Especialistas estimam que a destruição das floresta contribui com até 20% das emissões de carbono responsável pelo aquecimento global. Os maiores responsáveis pela destruição da Amazônia são pecuaristas e pequenos produtores.
Jeff Chambers, um dos autores da pesquisa, diz que análises como essa são importantes para entender a ação dos fenômenos naturais.
- É muito importante que começamos a estabelecer algumas linhas de base e compreender com que frequência essas tempestades ocorrem. Qual a fração das árvores está sendo morta a cada ano pelo vento? Nós ainda sequer sabemos disso.


Fonte:http://www.r7.com

Geleira chinesa

Geleira chinesa perde 6 m por ano
devido aos efeitos da mudança climática

A Touming Mengke é a maior geleira da cordilheira de Qilian
Reprodução
Foto Reprodução

Nas últimas cinco décadas, a geleira de 10,1 km de comprimento
e que cobre uma superfície de 21,9 km2, derreteu 300 m
A geleira Touming Mengke, na Província de Gansu, no noroeste na China, está derretendo por efeitos das mudanças climáticas, informou hoje o jornal China Daily.
A Touming Mengke é a maior geleira da cordilheira de Qilian, em Sunan, mas, devido ao aquecimento provocado pelos gases responsáveis pelo efeito estufa, ela está sofrendo uma redução de 6 m a cada ano.A queima de combustíveis fósseis (como a gasolina) faz com que gases tóxicos formem uma camada na atmosfera, impedindo a liberação do calor no planeta.Nas últimas cinco décadas, a geleira de 10,1 km de comprimento e que cobre uma superfície de 21,9 km2, derreteu 300 m.
Sua altura máxima é de 5.483 m sobre o nível do mar e a mínima, de 4.260 m, e se encontra no vale Laohu, na área norte da montanha Daxue, distrito de Subei.
Da mesma forma que a Touming Mengke, outras geleiras da China estão sofrendo as consequências do aquecimento global.

Fonte:http://www.r7.com

Rússia enfrenta pior seca dos últimos 100 anos

Temperaturas chegam a 38ºC em Moscou, 9 ºC acima do normal para a época.

Andrey Smirnov/19.07.2010/AFPFoto Andrey Smirnov/19.07.2010/AFP
Bombeiro tenta apagar um incêndio em Shatura, cerca de 120 km a leste de Moscou. As temperaturas atingiram 38ºC na capital russa
A Rússia atravessa a pior seca do país em mais de um século. A capital Moscou, conhecida mundialmente pelas temperaturas gélidas no inverno, está mais quente do que países europeus e resorts africanos, segundo o site The Voice of Russia.
O calor já fez com que o asfalto derretesse e impulsionou as vendas de ar condicionado, ventiladores, sorvetes e bebidas, além de elevar os preços mundiais de grãos. Ecologistas culpam o fenômeno do aquecimento global pelo período anormalmente seco.
No sábado, as temperaturas em Moscou bateram um recorde de 38ºC e continuam a subir, fazendo com que julho seja o mês mais quente em 130 anos. A temperatura média na Rússia central está 9 ºC acima do normal para esta época.
A onda de calor provocou incêndios florestais e destruiu milhares de hectares de plantações. Pavel Skurikhin, presidente da União Nacional de Produtores de Grãos, diz que está prevista uma redução de até 25% na safra de grãos deste ano, em relação ao ano anterior. Mesmo assim, ela ainda é suficiente para atender à demanda doméstica.

Ambientalista culpa aquecimento global

Em entrevista ao The Voice of Russia, Alexey Kokorin, chefe do Programa de Clima e Energia da World Wide Fund (WWF) da Rússia, diz que um período tão longo de tempo quente só pode ser resultado das mudanças climáticas.
- Eu acho que o calor que estamos sofrendo agora, assim como temperaturas muito baixas que tivemos este inverno, foi causado pelo impacto humano sobre o clima e pelo efeito estufa.
Kokorin acredita que a única maneira de melhorar a situação é enfraquecer ações humanas que alteram o meio ambiente, aumentar a eficiência energética e reduzir as emissões prejudiciais ao meio ambiente. No entanto, ele acha que os russos não terão nada a fazer senão adaptar às mudanças climáticas.
Os médicos aconselham a população a tomar cuidados em relação à saúde: beber mais água, ficar menos tempo no sol e tomar banhos frequentes.
Meteorologistas dizem que o clima quente continuará afetando o país na próxima semana.
Fonte:http://noticias.r7.com/internacional/noticias/