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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Meteorologistas revelam pessimismo com o clima do planeta


Principais meteorologistas do mundo revelam pessimismo com o clima do planeta e preveem dificuldades na agricultura


A organização Mundial de Meteorologista(WMO, da sigla em inglês), agência da Organização das Nações Unidas(ONU) responsável por monitorar o clima do planeta, prevê que nos próximos anos será cada vez mais difícil plantar e colher alimentos devido ao aquecimento global.

O alerta foi feito durante o seminário internacional “Crise de subsistência dos produtores rurais:alimentação ameaçada pelas mudanças climáticas”, realizado em julho em Belo Horizonte(MG) pela associação suíca independente media21.Segundo os cientistas, eventos climáticos serão mais comuns e os agricultores, especialmente os de países pobres, serão os principais afetados.

“A produção de alimentos ficará mais difícil e as secas atingirão de maneira drástica boa parte da África.Em algumas regiões em que4 nunca foi possível plantar, como a Sibéria e parte do Canadá, será possível começar a produzir, mas, em termos globais, as perdas serão muito maiores que os ganhos que teremos com a mudança de temperatura”, explicou o secretário-geral da WMO, o francês Michel Jarraud.Ele ressalta a necessidade de medidas urgentes para tentar frear o aquecimento global e prevê problemas graves.O calor e as secas não são os únicos sinais da mudança de temperatura.O desequilíbrio nas correntes marítimas e ventos provoca também invernos mais rigorosos e temporais, além de outros eventos drásticos.

No Brasil, nas últimas semanas houve registros de situações extremas em diferentes regiões.No Mato Grosso do Sul, cerca de 3 mil bois morreram de frio próximo à fronteira do Paraguai.Em Chapecó(SC), agricultores tiveram dificuldades com uma geada forte que destruiu parte das plantações.No Acre e em diversos outros pontos da Floresta Amazônica, o tempo seco e os ventos agravaram o risco e os danos das queimadas, comuns nesta época do ano, Em Canela(RS), ventos de mais de 100Km/h arrancaram o telhado de casas e provocaram estragos graves.

No nordeste,depois da chuva que destruiu cidades inteiras em Alagoas e Pernambuco, sertanejos agora sofrem com a seca.

Isso só para citar fatos recentes no Brasil.

Há relatos de intempéries em todos os cantos do mundo e, de acordo com as WMO, elas devem ser cada vez mais comuns.”As mudanças provocam também outros estragos.Na agricultura pode favorecer a disseminação de fungos e pragas, por exemplo”,ressalta Jarraud, destacando a importância da colaboração internacional entre os meteorologistas.Segundo ele, uma rede bem organizada de previsão e troca de informações pode ajudar a minimizar desastres e disseminação de males, inclusive na área da saúde.”As chuvas podem levar a epidemias de cólera, dengue e malária, doenças que podemos tentar prevenir. As secas favorecem doenças como meningite”.

Entre as recomendações da WMO para tentar minimizar o aquecimento global. Estão a redução de consumo de recursos naturais, o plantio de árvores e o combate ao desmatamento, o uso de transporte alternativo, incluindo caminhadas e bicicletas, em vez de carros, a reciclagem de recursos naturais e o uso de energias renováveis como luz solar e vento.

“Todos temos que trabalhar juntos, nenhum país pode fazer isso sozinho”, afirmo o secretário-geral da WMO.

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