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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O início do fim


Por todo o mundo, humoristas caracterizaram os profetas do Apocalipse como sujeitos vestindo túnicas e portando cartazes com previsões catastróficas. Mas na realidade,quem lida com o campo das possibilidades sombrias são cientistas munidos de dados e tecnologia.E,se não garantem que o mundo vai acabar, não hesitam em dizer que o homem,ou pelo menos a civilização, corre esse risco. Um deles é o britânico James Lovelock, que prevê a morte de 6 bilhões de pessoas até 2100 e um mundo insuportável de se viver já em 2040. Tudo por conta do aquecimento global. E ele não é um maluco qualquer:LOvelock, de 88 anos, foi um dos pioneiros na luyta pela preservação do meio ambiente, ainda nos anos 70, e criou a teoria de Gaia, que vê o mundo como um enorme organismo vivo.Segundo ele, os efeitos do aquecimento do planeta não podem mais ser evitados, mesmo que se diminua drasticamente a emissão dos gases apontados como os responsáveis pelo fenômeno, e que a energia nuclear seja amplamente adotada, como defende.Isso levará a diversas mudanças como o aumento do nível dos oceanos e a maior ocorrência de períodos de calor como o verão europeu de 2003, que matou cerca de 30 mil pessoas.Essas mudanças, por sua vez, terão impactos políticos e econômicos, aumentado a possibilidade de guerras, por exemplo, pelo controle da fontes essenciais á sobrevivência humana."Quando diminuir a importância do petróleo, haverá disputas por outros recursos, como a água". Soma-se isso o risco cada vez maior do desenvolvimento de novas epidemiais á medida que a densidade populacional aumenta e o homem toma contato com regiões desconhecidas, como mostrou estudo publicado naz revista científica "Nature". O que corre mais risco é a civilização; os seres humanos são resistentes o suficiente para que sobrevivam, e Gaia é ainda mais resistente", escreveu ele no livro, "A Vingança de Gaia". Lovelock recomenda aos governos que comecem a preparar uma "retirada sustentável" das zonas de maior risco enquanto a humanidade ainda tem tempo e energia. Mas nem todos concordam com ele. O governo brasileiro, por exemplo, considera a visão alarmista, e crê que ainda é possível consertar o estrago feito.Para isso, aposta na redução do uso de petróleo e em fontes renováveis como as hidrelétricas para produção de energia. Os projetos para se adaptar ás mudanças, e não apenas tentar evit=a-las, ganharam força apenas recentemente."Durante muito tempo se cuidou muito mais dos planos de redução dos gases de efeito estufa", diz Adriano Santhiago de Oliveira, analista da Secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.Entre as iniciativas nacionais estão estudos da Empresa Brasileira de Pesquisão Agropecuária(Embrapa) sobre o impacto do aquecimento global na agricultura e a possível transferência de algumas colturas para outras regiões. Para outros epecialistas, a luta pela permanência de nossa sociedade no planeta passa por um conjunto amplo de medidas. "A mudança climática é um dos fatores complicadores, como são as guerras e a pobreza.A pessoa não pensa em cuidar de um rio se não tem o que comer", podera o geógrafo Francisco Mendonça, pós-doutor pela Universidade de Paris e professor da Universidade Federal do Paraná, qaue há 20 anos estuda as mudanças climáticas.

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